Africell faz parceria com a USAID para incentivar o crescimento do Mobile Money em Angola.


A iniciativa de quase 5 milhões de dólares irá impulsionar a transformação e a inclusão financeira em Angola, promovendo a compreensão e a adopção do dinheiro digital.  



A Africell e a Agência Governamental dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) estabelecem uma parceria para impulsionar a inclusão financeira em Angola, acelerando o crescimento e a utilização do dinheiro digital. 


A iniciativa de quase 5 milhões de dólares fará com que o Afrimoney (a plataforma de mobile money da Africell) e a USAID alarguem as ferramentas digitais e melhorem o acesso aos serviços financeiros à população privada dos mesmos em Angola, incluindo mulheres e pessoas em áreas remotas.  


De acordo com o Índice de Prevalência do Mobile Money da GSMA, Angola tem um potencial de crescimento significativo. A parceria Afrimoney-USAID - intitulada 'Dinheiro Digital é Melhor' - irá acelerar este crescimento através do recrutamento de agentes, alimentando um ecossistema de comerciantes e promovendo a literacia digital e financeira através de campanhas educativas específicas. 


Ao discursar no lançamento da parceria, o Embaixador dos EUA em Angola, Tulinabo S. Mushingi, destacou as oportunidades apresentadas pelo dinheiro digital. "As ferramentas financeiras digitais e o mobile money emergiram como poderosos facilitadores, quebrando barreiras e alcançando aqueles anteriormente excluídos do sistema financeiro formal", disse ele. "Esta revolução na forma como acedemos e utilizamos os serviços financeiros ainda não chegou totalmente a Angola; no entanto, ao associarem-se à USAID, a Africell e a Afrimoney estão bem posicionadas para mudar esta situação". 


O impacto das carteiras móveis no desenvolvimento está comprovado. O Mobile Money liga as populações não bancarizadas aos sistemas financeiros tradicionais, permitindo que as pessoas usem, poupem, recebam e transfiram de forma segura e eficiente, mesmo que não tenham contas bancárias. 58,6% dos homens angolanos e 41,4% das mulheres angolanas têm acesso a instituições financeiras formais. A expansão da Mobile Money será, portanto, particularmente benéfica para as mulheres, a maioria das quais depende actualmente de transacções em Dinheiro fisico. 


"o Dinheiro Digital em Angola encontra-se num ponto de inflexão", afirma Gonçalo Farias, Presidente do Conselho de Administração do Afrimoney em Angola. "Tem um enorme potencial para ter um impacto social e económico, mas é necessário um investimento sério. A nossa parceria com a USAID irá impulsionar a adopção do Dinheiro Digital em Angola, permitindo-nos recrutar mais agentes, envolvermo-nos mais activamente com os consumidores e construir uma cultura de confiança em torno dos pagamentos digitais. Estamos gratos ao Governo de Angola por criar condições para que este trabalho seja possível". 

  

A Africell é o único operador de rede móvel detido pelos EUA em África. A parceria Africell-USAID está ligada à Parceria para as Infra-estruturas e o Investimento Globais (PGII) do Governo dos EUA, uma vasta campanha liderada pela Casa Branca para mobilizar o investimento do sector privado nos mercados emergentes. Uma das áreas de incidência da PGII é o "Corredor do Lobito", que abrange Angola, a República Democrática do Congo (RDC) e a Zâmbia. A Africell já opera em Angola e na RDC, e o esforço de colaboração entre a Afrimoney e a USAID para promover o desenvolvimento digital e financeiro em Angola representa um claro progresso para o PGII.

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